29 de mar. de 2007

No meio do caminho há um América...

Ok, ok...
O Palmeiras mostra evolução e, ao que tudo indica, se classificará para as finais do Paulistão. E será responsável pelo 'tempero' que faltava ao campeonato mais chato do Brasil.
Afinal, a briga era entre Santos e São Paulo, aparentemente.
Era...
Aparentemente...
Mas é bom lembrar que o América têm sido osso duro de roer para o Verdão!
Até onde vai minha memória, nos últimos dois anos, o Palmeiras não apenas perdeu, como perdeu a compostura diante da equipe de Rio Preto.
É bom abrir os olhos!

Inter a perigo!

Hum...a situação do Colorado na Libertadores é pra lá de desconfortável!
Precisa torcer por um tropeço do Nacional contra o Emelec e ganhar os dois jogos que restam.
Nacional no Beira-Rio e Emelec no Equador!
O empate contra o Vélez ontem mostrou duas coisas:
O Inter ainda não se encontrou esse ano.
O Vélez é forte candidato ao título da Libertadores.

Mas muita calma!
Qualquer análise feita agora pode ser precipitada, já que ainda estamos na primeira fase.
A verdade, porém, é que quem precisa de calma agora é a equipe de Abel!

Deixa ver se eu entendi...

Leão, após o clássico de ontem, quando saiu derrotado, criticou a parceiria MSI/Corinthians e afirmou que o clube está refém do fundo de investimento.
Até aí, tudo certo!
Só que eu não consigo entender a resposta de Renato Duprat:

"- Ele não tem nada a ver com o negócio da MSI. É funcionário do clube. Se não estiver satisfeito, é só pedir demissão. O Bragantino, a Ponte Preta, o Paulista, o Noroeste não têm a MSI e estão na nossa frente "

Mas não é exatamente esse o motivo da insatisfação da imprensa, torcedores e do próprio Leão???
Alguém me explica essa frase contraditória do Duprat, por favor?
Ou estar atrás de Braga, Ponte, Paulista e Noroeste é algo normal???

26 de mar. de 2007

Qual é a dificuldade?

Acabo de ver uma grande coincidência no meu blog!
Este é o 'post' de número 100!
Acho que estava esperando algo grandioso acontecer para voltar a escrever.
Ainda não aconteceu, mas vai acontecer.
Vamos ao que interessa:

Fui ao Maracanã ontem.
Queria presenciar este momento único na vida e no futebol.
Ah...o gol 1000 do Romário!
Que bonito ver o cara, ou melhor, O Cara, aos 41 anos, de cabelos brancos nas laterais da cabeça, no ocaso de sua profissão, exercida com muitíssima competência, aliás, buscar um objetivo com tanta obstinação.
Não vi o gol 1000. Vi o 999!
Mas fiquei emocionado. Muito emocionado!
Confesso que já fui crítico de Romário.
Não aprovei sua postura antes da Copa de 2002. Algo que lhe custou a convocação de Felipão.
Não gostava do fato de ele não treinar. Apesar de sempre jogar um bolão. Acho desrespeito com os companheiros de equipe.
Mas hoje é impossível não ver a beleza desse momento.
Qual é a dificuldade de aplaudir um feito tão grandioso como esse?
Qual é a dificuldade em se emocionar com a luta do Cara?
Qual é a dificuldade em ver a beleza da vida? A beleza do futebol? O lado belo de algo que parece tão feio, como nosso país?

O Mundo anda tão chato, tão feio, tão amedrontador, que os críticos lúcidos, que sabidamente apontam as chatices, as feiuras e os medos, acabaram por perder a capacidade de discernir entre o que merece crítica e o que merece aplauso.
Temos dificuldade de ver a beleza de um dia de sol quando estamos num engarrafamento.
Não conseguimos aproveitar o que há de bom na vida porque pensamos sempre no que há de ruim.
É a velha estória do copo meio vazio...

Ontem, ao sair do Maracanã, quando estive pela primeira vez no Rio de Janeiro, estava feliz em ver que o Baixinho havia marcado mais um para o mil. E não que faltava um.

Essa não é mais uma daquelas discussões entre otimistas e pessimistas. É sobre a capacidade de discernir entre o feio e o belo.
O Romário me ajudou a olhar para o belo!
Muito obrigado, Baixinho!