27 de jun. de 2009

Ser ele for...

Se o Muricy for pro Palmeiras, perco minha voz no Morumbi. Aí sim a diretoria terá me deixado verdadeiramente puto!
Se o Muricy for pro Palmeiras, já tenho meu candidato ao título do Brasileirão. Ou alguém duvida?

25 de jun. de 2009

Michael Jackson

"Beat it, beat it,
Beat it, beat it,
No one wants to be defeated.."

Perdemos um marco da música do século XX
Grande pena...

Dou o braço a torcer...

...o São Paulo não seria capaz de fazer um jogo a altura deste primeiro Cruzeiro e Grêmio pelas semifinais da Libertadores.
Não com a bola que vem jogando.
E não pela bola que foi jogada no Mineirão hoje!
Mais o Cruzeiro, que mal deixou o Grêmio jogar.
Apesar das boas chances que os gaúchos tiveram para dar mais passos rumo à final.
Cada gol perdido pelo ataque tricolor...

Como marcou o Cruzeiro! Como atacaram o mineiros! Como infernizou o atacante Kléber!
E como joga bola esse Marquinhos Paraná!
Tudo sob a mais do que competente batuta de Adílson Batista.

O Grêmio, por outro lado, apesar de apresentar um futebol abaixo do esperado, mostrou muita garra.
"Não está morto quem peleia", lembrou um cada vez mais gaúcho Souza, que comeu a bola.
Pediu, foi para cima, jogou dos dois lados, cavou uma falta e converteu em gol a única chance gremista do segundo tempo, quando só dava Cruzeiro!
E pros sãopaulinos que não souberam entender o Souza quando vestia a camisa do Tricolor Paulista, eis aí um meio-campista completo!

O Imortal Tricolor está vivo graças a magistral falta cobrada por Souza.
Agora "só" precisa de um Olímpico cheio, atacantes mais inspirados e um capitão/camisa 10 que faça por merecer faixa e número.
Tcheco foi horroroso hoje!

Para quem nada tem a ver, fica a esperança de mais um bom jogo!
E a certeza de que o São Paulo vai ganhar companhia no posto de maior campeão das Américas no Brasil...

Em tempo: o Cruzeiro venceu por 3 a 1. A volta é na quinta que vem, em Porto Alegre...

24 de jun. de 2009

E ainda:

Além dos jogos que vi do Muricy como técnico do São Paulo, vi outros três como adversário do São Paulo.
Todos no Morumbi.
E adivinha só: três vitórias do treinador.
A primeira, em 2003, Internacional 2 x 0 São Paulo, na famosa despedida do Kaká, quando a torcida Independente (sempre ela!) escorraçou o menino que viria a se tornar melhor jogador do Mundo.
A segunda, em 2004, São Caetano 2 x 0 São Paulo, pelas quartas-de-final do Paulista. Aquele time jogava muito bem e acabou campeão estadual.
Por último, em 2005, Internacional 3 x 1 São Paulo. Este, porém, tem o atenuante do São Paulo estar jogando com o time reserva, pois acabara de vencer o River pela Libertadores e aguardava o jogo de volta em Buenos Aires.

Vai ser difícil caso o caminho do São Paulo se cruze com o do Muricy novamente...

21 de jun. de 2009

E digo mais:

Vi o time do Muricy ao vivo em 93 ocasiões.
Estive na primeira, numa derrota contra o Santo André, em Santo André.
E estive na última, quinta passada.
Foi, de ponta a ponta, o maior prazer que senti como torcedor do São Paulo.
Falo, sem medo de errar, que Muricy é meu maior ídolo no futebol.
Mas acho que muito poucos vão entender o que quero dizer...

19 de jun. de 2009

Só digo uma coisa:

"É Muricy...é Muricy...é Muricy!"

18 de jun. de 2009

Do blog da Neta




Depois de ouvir a declaração brilhante de uma pessoa comum sobre gente especial que não merece ser tratada como "pessoa comum", comecei a lembrar de tantos episódios que parecem refutar a afirmação. Confuso? As pessoas comuns são confusas...

Março de 1985. Meu filho Fernando tinha quatro anos. No jardim do prédio em que morávamos, ele dava voltas com a bicicleta herdada do irmão mais velho. As rodinhas ainda colocadas até que ele aprendesse a se equilibrar nas duas rodas.

Um menino pouco mais velho que também morava no prédio, tinha uma bicicleta idêntica, mas sem rodinhas. Os dois deixaram as bicicletas encostadas numa mureta para jogar futebol. Eu lia um livro no banco do jardim e acompanhava de perto as crianças no balanço, no gira-gira, correndo como crianças comuns, dando risadas comuns.

Quando avisei que era hora de subir, Fernando correu até a bicicleta e, sem perceber, pegou a sem rodinhas. Na primeira pedalada, um tombo. Um choro comum para um corte profundo no queixo. A correria de sempre com o tio médico, já acostumado com os pontos nos sobrinhos comuns.

No carro, a caminho do hospital, ouvimos pelo rádio que Tancredo Neves não tomara posse. Depois de vinte anos, teríamos um presidente não-militar. Não era um fato comum. Quem tomou posse foi seu vice. Os comentários variavam. O Brasil não tem sorte mesmo, diziam alguns. Brigamos pelas "diretas-já", conseguimos acabar com a ditadura e agora vem um velho político comum roubar a cena? Maldita diverticulite...

A cicatriz quase imperceptível no queixo ficou ligada à doença de Tancredo e ao calvário de cirurgias, boletins diários que interrompiam novelas. A maior novela tinha como cenário as janelas do Incor de São Paulo. Camelôs vendiam de tudo durante a agonia do presidente - o que foi sem nunca ter sido! Roque Santeiro comum. Impossível não associar a voz de Milton Nascimento e seu "Coração de Estudante" àqueles dias nada comuns.

O homem comum assumiu a presidência que não era dele. De forma indireta, pessoas comuns roubam a cena quando o destino quer. A História é cruel.

Nós, o povo comum, aguentamos planos para conter a hiperinflação comum. A corrupção virou rotina. Comum lá no Planalto Central. Comíamos brioches e croissants...

O Plano Cruzado congelou tudo. Os homens do presidente comum inventaram o tal do "gatilho salarial". Tiros certeiros nos pés do povo comum. Não conseguíamos comprar leite em pó para os filhos, nem carne nos açougues. Só no mercado-negro comum.
Outro político nada comum, eleito por nós, estudantes na década de 70, que num voto de protesto queriamos nos fazer ouvir. Pois esse senador comum, roubou como qualquer ladrão comum. Procurou bois gordos nos pastos, chamou a imprensa para mostrar como era incomum. Continua na ativa o antigo senador! Muito rico.

No meio dos planos salvacionistas, o salário devorado de um hora para outra. Filas nos supermercados. Claro que só as pessoas comuns se desesperavam com isso. Não tínhamos três poderes.

O presidente comum ainda tentou um plano comum chamado "Verão". A inflação insisitia. Tudo comum. Em 88, ganhamos nova Constituição. O homem comum passou a faixa de "miss" e mudou o "curral eleitoral" para estado vizinho ao seu. De galho em galho, como um macaco comum.

O povo comum que de escrita desenha apenas o próprio nome, sabia em que quadradinho marcar homens especiais. Sempre na situação, nunca na oposição. Tudo muito comum.

O Brasil deu muitas voltas. O real domou a inflação. A oposição gritou, reclamou de desmandos, mas o dinheiro valia a mesma coisa de um dia para o outro. Pessoas comuns entenderam o que é estabilidade. Falta uma educação mais comum. Uma saúde sem desmandos. Professores melhores do que os comuns. Distribuição de renda incomum.

O povo comum, que elege pessoas comuns, agora nas modernas máquinas eletrônicas, escolhe pessoas comuns de cabelos tingidos de "alazão", bigode penteado e jaquetão azul marinho. Sem sobrinhas, sobrinhos, netos e afilhados com depósitos comuns em contas bancárias identificadas. Nada comum. Nepotismo comum. Raiva comum. E sabemos que a justiça comum nada pode fazer. Se pudesse, nada faria. Tipo comum.

Neta
18 de junho 2009

contrário

Encontrei-te outra vez em sonho.
Foi contato passageiro.
Mas foi com tanto afeto
que me deixaste,
que me deixaste
contente.

Com tudo o que foi
e não mais poderia ser, contudo,
larguei-te em tento onírico.
A saber que não conto mais contigo

Acordei em verso
E embora o conteúdo seja inverso,
Com tato sinto que não a tenho em mãos
E me deixaste tão mais contente
Com o tempo que não foi em vão.

3 de jun. de 2009

Tenha dó!

Agora ele é coitadinho?!
Só falta punirem o André Dias por ter dado uma cabeçada no cotovelo dele!
Tenham santa paciência!
Sugiro o seguinte: comparem o jogo de quarta, apitado por um chileno, e o jogo de domingo, apitado por Evandro Roman...
E caso encerrado!

2 de jun. de 2009

Qual é o pior?

Navegando pelas páginas esportivas desta terça-feira, me surpreendi com a manchete do UOL Esporte: "Jornais revelam que Morumbi é pior estádio da Copa e pode reduzir capacidade"

Ok, sou sãopaulino e quando se trata de Morumbi, sou o primeiro a criticar!
Conheço o estádio por frequentá-lo quase que semanalmente há uns bons seis anos e sei dos inúmeros defeitos que ele tem.
Os acessos das ruas ao estádio são péssimos. Rampas que não atendem à demanda e ao fluxo de torcedores em grandes jogos. Portões que se mantém fechados por organização da polícia paulista e criam uma fila interminável e insuportável momentos antes das partidas.
Quantas vezes não fiquei sufocado entre dezenas de torcedores à espera da polícia liberar o fluxo para a revista e, em seguida, para as catracas? Quantas vezes não vi crianças sendo esmagadas por torcedores sem respeito que só fazem empurrar e enervar os já tensos policiais?

Catracas adentro, a coisa continua igual. São apenas doze bocas de entrada para as arquibancadas. Três para o setor azul, duas para o setor laranja, três para o setor especial (antigo setor vermelho) e quatro para o setor amarelo (o menos frequentado em dias de jogos).
As bocas, combinadas com os alambrados que dividem a arquibancada em setores, são a maior evidência de quão obsoleto o Morumbi está hoje. Bocas que datam da década de 60 e alambrados da década de 90, marcas de um tempo em que torcidas precisaram ser divididas.

Desafio um torcedor a ir do alambrado que divide o setor azul do amarelo até o banheiro em dia de jogo cheio! É um suplício, porque, na teoria, a boca mais próxima está do outro lado do alambrado, no setor amarelo! Na prática, o torcedor tem que passar pelo desafio de se equilibrar em linha reta entre as pernas de uns e as costas de outros até chegar à boca de acesso 'mais próxima'. Toda vez que faço isso, penso nos vendedores de sorvete ou água!
Além disso, a grande burrice arquitetônica do Morumbi é a disposição das escadas entre os assentos. Vá a um jogo e note que há escadas apenas de um lado das bocas!
De modo que o melhor jeito para evacuar o público é fazer com que ele desça degrau a degrau pisando nos assentos de plástico! Além do fato de o 'degrau' ter uns 60 cm!
Mas isso deveria ter sido previsto até nos anos 60 pelo Artigas!

Ok...mas vou mudar o foco!
Queria apenas pontuar algumas das críticas que faço ao estádio do meu time do coração.
Acho que vai ajudar a sustentar algumas inquietações que seguem.

Voltando à manchete, digo que me supreendi.
A primeira pergunta que me veio à cabeça foi: Quais são, realmente, os outros estádios da Copa?
Façamos uma lista, então. Em ordem alfabética de cidade-sede, como fez Blatter:
Mineirão, em Belo Horizonte; Mané Garrincha, em Brasília; Verdão, em Cuiabá; Arena da Baixada, em Curitiba; Castelão, em Fortaleza; Vivaldão, em Manaus; Arena das Dunas, em Natal;  Beira-Rio, em Porto Alegre; Cidade da Copa, em Recife; Maracanã, no Rio de Janeiro; Fonte Nova, em Salvador; e Morumbi, em São Paulo.

Listadas as arenas, uma análise superficial sobre cada uma. Baseio-me na página da Copa-14 do próprio UOL.
Em termos de gastos com investimentos especificamente nas arenas, Maracanã, Mané Garrincha, Verdão, Castelão, Vivaldão, Arena das Dunas e Cidade da Copa têm todas uma previsão de gastos superior a R$300 milhões. As recordistas são as arenas de Manaus e Brasília, com R$ 600 milhões de investimentos previstos.
Morumbi e Beira-Rio têm investimentos previstos em 135 e 14o milhões de reais, respectivamente.
Mineirão e Arena da Baixada não têm previsão divulgada.

Do primeiro grupo, digo que me surpreende o montante destinado ao Maracanã, recém-reformado para os Jogos Panamericanos, cujo legado ainda conta com o Engenhão (mas estes são outros 500, literalmente).
Entre as outras supresas, três potenciais elefantões em Brasília, Manaus e Cuiabá que, sabemos, não têm lá muita força em termos de futebol e de torcida. (Com todo respeito às três cidades, que infelizmente não conheço!)
Dos outros estádios, me preocupa também a nova Fonte Nova. Se nem soubemos lidar com os responsáveis pela ruína da velha, como virar a página e simplesmente nomear outros?
Recife me inquieta por já ter três arenas. É tão absurdo, ou maior, quanto querer erguer outra aqui em Sampa. Mas, enfim, deixo de ficar aflito e aceito que se diz que o Náutico abraçaria o novo estádio.
A Arena das Dunas desconfio da possibilidade de se tornar tão útil a nós brasileiros quanto a base militar norte-americana.
No entanto, acredito que todas as arenas do nordeste têm potencial de lotação dada a paixão da massa (e seu volume).

Do segundo grupo, me parece que as previsões estão ligeiramente esvaziadas, mas se trata de dois estádios particulares.
Quero mesmo é não ter que me preocupar com a quantidade de dinheiro investido no Morumbi e no Beira-Rio. Contanto que não venha do meu, do seu, do nosso bolso!
O mesmo penso da Arena da Baixada.

Agora retorno às inquietações iniciais:
Como dizer que o Morumbi é o pior estádio da Copa se há alguns que nem do papel saíram?
É estranho comparar um estádio pronto e acabado há quase 60 anos com um mero projeto.
Por quê o Morumbi seria o pior estádio? Em termos de investimentos previstos, ainda que triplicássemos, a soma é menor que de muitas outras arenas que carecem de reformas.
Até o inquestionável Maracanã parece precisar de mais do nosso dinheiro suado!
Aliás, por quê tantos questionamentos ao Morumbi se o Governo do Estado e o próprio São Paulo garantiram que não haverá investimento público? (gostaria muito de acreditar!)
E mais, de todos os estádios listados, são poucos os que demonstraram ímpeto de reformas nos últimos anos. Beira-Rio, Arena da Baixada e o próprio Morumbi vêm sendo melhorados aos poucos e com dinheiro dos clubes que os detêm.
No caso específico do Morumbi, o plano de utilização do anel inferior em dias comuns está saindo do papel cada vez mais. Em três anos, já há dois restaurantes, uma loja de material esportivo e uma livraria. Além da concessão de espaço para uma academia e da troca de assentos em um setor inteiro das arquibancadas.

Começo a achar que estão 'pegando no pé' do Morumbi.
Talvez o estádio seja 'o pior' justamente porque não aparenta dar espaço para 'vazamentos', se é que você me entende, caro leitor. Esses vazamentos que só investimentos públicos financiam.
Só acho que há muitos na imprensa comprando as baboseiras que a FIFA ou membros de seu (petit) comitê organizador andam dizendo por aí.
E, como disse, gostaria muito de acreditar na viabilidade de uma reforma sem uso do dinheiro público.
Mais do que isso, quero acreditar que o estádio se torne moderno e funcional, como pretende o perfumado projeto de Ruy Othake.

1 de jun. de 2009

Repeteco

Em 15 de Setembro de 2008, fiz esse post abaixo.
Parece um dia oportuno para relembrar:

Exercício de pesadelo...

Fiz um esforço.
Na verdade, o esforço não foi tão grande. Basta uma projeção do Brasil e do futebol brasileiro atual para a Copa de 2014.

Imaginei 10 manchetes possíveis. Algumas infelizmente prováveis...
Tentei ser o mais realista possível. Especialmente no que concerne a vida de torcedor, que conheço bem.

Ministério não garante término da construção do trem-bala Rio-SP
Irritado, Ricardo Teixeira afirma que governo terá oferecer alternativas aos torcedores.

Avião da Seleção Alemã cai a caminho de Cuiabá
Tragédia interrompe competição. Número de vítimas desconhecido.

Ônibus de torcedores americanos sequestrado no Rio de Janeiro.
Governador pede ação do exército no Complexo do Alemão, provável localização dos sequestradores.

Trânsito de São Paulo quebra recorde e cidade pára por 24 horas.
Metrô terá funcionamento especial em todas as cinco linhas.

Polciais Militares de São Paulo entram em confronto com hooligans ingleses.
Confusão teria se iniciado nos acessos do Estádio do Morumbi.

Arquibancadas cedem e vinte torcedores croatas morrem em Salvador.
Partida interrompida continuará em Recife. Governador baiano acusa construtora.

Cambistas agem livremente nos arredores do Maracanã.
Capitão da Polícia Militar afirma que policiais estão de mãos atadas pela legislação.

Caos nos aeroportos atrasam partida da Seleção em duas horas.
Técnico WL culpa desconcetração pelo empate.

Câmara arquiva CPI da Timemania
Presidente do G5 nega influência na decisão.

Seleção 'estrangeira' conquista Hexa
Pela primeira vez, nenhum jogador que atua no Brasil participou da campanha.