ninguém.
ninguém vem.
ninguém vem e
você sabe bem
sabe que a luta
não cessa
que a vida
não pára
que a solução
não se apressa.
Dorme em mim
No peito, velado,
Um choro rasgado
Um querer sem fim
Mexe aqui
Uma corda afinada,
'inda que calada
Estalo em si
E então eu entro,
Profundo, no centro,
Procuro, enfrento
Rebento lá dentro,
Provoco o sair
Já ali na saída,
Reconheço a vida,
Pra lá de sentida,
Que bate e convida,
À dança cair
E eu danço e tento,
Improviso, invento,
Um passo no espaço,
Um samba a brandir