17 de fev. de 2016

Mil recomeços

A cada tijolo empilhado
(e chutado)
Cresce a incerteza do preço.

E tudo que peço
A mim mesmo,
De todos meus rumos
A esmo,
É apenas um tanto de apreço.

E me apresso a esticar
Alta pilha.
E eu erro,
Me ponho em ilha.

E sinto-me preso.

E sinto meu peso:
Carregado, pilhado,
Do avesso virado,
Inábil a largar esse vezo.

E agora é o fim dos começos,
A mim basta um, eu careço!
É o dia da trégua,
Eu largo a régua,
Nem corro mil léguas.

E traço meu passo:
Recomeço.