2 de out. de 2016

Carta a um amigo

Aceita, amigo, o tempo que resta.
O Tempo que foi foi o bastante:
O bastável diante do que há adiante.
Te envolve na ideia de crescer
E abraça o espírito do ver pra crer,
Que o futuro é maduro e é quem atesta.

Companheiro, vem pra fora do teu umbigo.
Vire homem e rompa teu cordão consigo!
Abandona tua pose de macho,
Se aquieta, sossega o facho.

E esquece a ideia jovial e besta
De achar que tudo o que experimenta
É novo e revolucionário.
Meu caro, te atenta!
Pois mais vale um futuro contido
Que um passado velho e repetido.