de onde veio essa hão de vir mais de cem,
basta arriscar-se um pouco, o mínimo que já tem.
Experimenta essa calça e não repara a medida,
vê que é justa a barra e nem está muito puída.
S'enfia as mãos no bolso, já é pronta a saída.
Se é seu o que não preciso, eis um par de meias.
vêm do fundo do armário, de onde aranhas fazem teias.
Do tecido antes grosso e do cano sem elástico,
vejo o melhor de mim, o meu trajar mais clássico.
Só não dou os meus sapatos porque estes não lhe calçam,
Caminha com tuas pernas e anda o melhor que façam.
O que tracei é meu, cada centímetro, polegada.
Deixei p'atrás sem ver, o meu passado, minha passada.
Um comentário:
Viva a inspiração.
Gostei!!!
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