4 de dez. de 2009
não disse
29 de nov. de 2009
11 de nov. de 2009
breu
27 de out. de 2009
22 de out. de 2009
Lucidez
9 de out. de 2009
nimim
25 de set. de 2009
312
Nem percebi que tinha chegado nos 300 posts!
Isso é que é persistência!
Ou seria insistência?!
São Paulo x Corinthians
24 de set. de 2009
Testa
23 de set. de 2009
19 de ago. de 2009
O capitão voltou...
16 de ago. de 2009
Richarlyson, o divisor de águas
14 de ago. de 2009
7 de ago. de 2009
Amor
14 de jul. de 2009
Há quatro anos, o TRI
6 de jul. de 2009
Precisamos de você
por Bertolt Brecht
Aprende - lê nos olhos,
lê nos olhos - aprende
a ler jornais, aprende:
a verdade pensa
com tua cabeça.
Faça perguntas sem medo
não te convenças sozinho
mas vejas com teus olhos.
Se não descobriu por si
na verdade não descobriu.
Confere tudo ponto
por ponto - afinal
você faz parte de tudo,
também vai no barco,
"aí pagar o pato, vai
pegar no leme um dia.
Aponte o dedo, pergunta
que é isso? Como foi
parar aí? Por que?
Você faz parte de tudo.
Aprende, não perde nada
das discussões, do silêncio.
Esteja sempre aprendendo
por nós e por você.
Você não será ouvinte
diante da discussão,
não será cogumelo
de sombras e bastidores,
não será cenário
para nossa ação
1 de jul. de 2009
Carta a um voluntário do Teto
Caro voluntário,
Vou lhe contar uma história sobre o Tempo. Não se preocupe, serei breve!
Certa vez estive no Peru. Não faz muito tempo...
Entre dias e dias de viagem, milhares de passeios por ruínas de civilizações anteriores a nossa. Desde Tihuanaco até o império Inca, que pereceu após a chegada dos espanhóis. Os europeus dizimaram índios de ponta a ponta do nosso continente e acabaram por impor um modelo de civilização que conhecemos até hoje!
Toda a forma como pensamos e enxergamos o mundo hoje tem suas raízes nos povos europeus que influenciaram quase todos os cantos do planeta. Em especial as Américas.
Mas voltando à minha viagem...
Em uma das cidades que visitei, Ollantaytambo, tive uma epifania. Um daqueles momentos de grande aprendizado, grande iluminação, em questão de segundos. Observava um santuário Inca de uma cidade que, ainda hoje, permanece usando algumas estruturas construídas antes da chegada dos europeus. Os aquedutos, por exemplo...
Esse santuário ficava no alto de um morro e atrás dele havia um vale de tirar o fôlego! O guia explicava que o santuário estava inacabado por causa da invasão dos espanhóis (sempre eles!). Apontava as evidências de que ainda faltavam pedras a serem colocadas no santuário.
Aliás, sugiro que você pesquise um pouco sobre a engenharia dos Incas. Eles eram capazes de construir um muro com pedras gigantescas se encaixando como um enorme quebra-cabeças! Não usavam nada como cimento. Só encaixe! E, acredite ou não, essas obras estão em pé até hoje. Resistindo ao tempo e aos fenômenos da natureza como terremotos, típicos no Peru. Nem mesmo as construções atuais são tão resistentes!
E lá estava eu admirando o tal santuário. Impressionado, boquiaberto, admirado!
O guia mostrou o grande vale atrás do santuário e apontou a pedraria de onde os incas retiravam as pedras para construir não apenas aquele espaço, mas toda a cidade ao redor de onde estávamos. No meio do caminho, entre o santuário e a pedraria, havia um gigantesco bloco de pedra. Arrastado e largado ali.
Sim...Drummond que me perdoe, mas no meio do caminho havia uma pedra!
Não um simples bloco de pedra, um bloco de uns 3m x 3m x 3m! Pesado como o inferno! Cortado como se fosse um dado! E o primeiro espanto é pensar como, no século XV, eles eram capazes de ser tão precisos no corte de uma pedra!
E lá continuei eu. Mirando a pedra distante e ouvindo o guia. Imaginando o momento da chegada dos espanhóis se houve conflito entre nativos e europeus. Pensando, também, em como ‘raios’ os tais incas poderiam subir morro acima com um troço daqueles sem guindastes, caminhões, helicópteros ou qualquer coisa que o valha...
O guia explicava que eles eram capazes de demorar dias, semanas, meses, anos, décadas construindo aquele santuário. Gerações indo e vindo com o objetivo de terminar de construir aquele espaço sagrado...
Foi quando ele proferiu a frase que estalou na minha cabeça: “Um homem daquele tempo era capaz de passar uma vida toda construindo algo que certamente não veria acabado. A noção de tempo deles era diferente da nossa...”
Uau! Vai ser bem resolvido com o Tempo assim lá no Peru!
Depois disso, não consegui parar de pensar em como lidamos com o Tempo hoje em dia. Sim, Tempo com T maiúsculo. Esse mesmo versado por Caetano, filosofado por Heidegger ou fabulado pelos gregos...
Nos tempos modernos de hoje, lidamos com o Tempo como se ele fosse uma ampulheta das nossas vidas individuais. Uma fina areia que corre e cai de um bulbo de vidro para outro. Cada grãozinho representa uma meta a ser cumprida, um dia a ser vivido, um ano a ser completo. Ou, no bulbo de baixo, uma memória marcante, uma cicatriz incurável, um dia inesquecível...
E dessa forma vivemos todos os dias. Sem pensar que essa forma de ver o mundo é como o ar que respiramos. Está lá, respiramos, mas nunca filosofamos sobre ele...Não é algo visível, palpável.
Entre outras coisas, essa epifania me fez pensar em nosso trabalho voluntário.
Trabalho duro!
É o dinheiro a ser arrecadado. Favelas a serem visitadas. Coletas e construções agendadas no calendário.
Nesse final de semana de construção, pilotis a serem fixados. Pregos fincados na madeira e telhado pronto para uma família ter uma casa, uma vida melhor.
Trabalhamos com metas e é normal que seja assim!
“Começou, não pára!”, como diria o outro...
E, no horizonte, uma meta difícil de digerir. É Brasil que não acaba mais! Favela atrás de favela. Barracos morro acima e famílias desabrigadas água abaixo...
Assim fica difícil mesmo! Pensar em quanto trabalho teremos pela frente...
Mas queria nos dar uma sugestão: Que tal se começássemos a enxergar nosso trabalho como os incas enxergavam aquele santuário sagrado? Que tal se pensássemos no Tempo de uma forma que fosse mais fácil de digerir nossas metas?
Assim como eles pensavam bloco de pedra por bloco de pedra, que tal pensarmos casa a casa, família a família?
Imagine um homem carregando nos ombros um bloco de pedra morro acima pensando que jamais chegaria a desfrutar daquele santuário. Que talvez nem os filhos ou os netos poderiam realizar uma cerimônia religiosa por ali...
Agora imagine que mesmo assim as pedras foram recortadas e levadas até lá! Pedra a pedra! E todas elas se encaixando.
E aquele santuário de Ollantaytambo não foi o único! Há construções como aquela espalhadas por todo o Peru, pelo Chile, pela Bolívia...
Que tal vermos o nosso trabalho como fundamental para as gerações futuras? Que tal tirarmos um pouco do peso de ‘resolver o problema do Brasil’ e pensarmos no Tempo como algo contínuo, que não está cerrado dentro de bulbos de vidro ou marcado pelas batidas de nossos corações?
Para mim funcionou. Deu um alívio!
O problema das favelas no Brasil e na América Latina não é um problema individual, um problema meu. É um problema compartilhado! É nosso!
Continuo trabalhando. Continuo a ter metas, mas faço questão de dividir esse trabalho com meus contemporâneos e com as gerações que estão por vir.
Talvez seja esse o segredo dos Incas. Suas construções, de tão sólidas, resistiram ao Tempo como poucas na História...
Um abraço e boa construção!
Mellinho
27 de jun. de 2009
Ser ele for...
25 de jun. de 2009
Michael Jackson
Dou o braço a torcer...
24 de jun. de 2009
E ainda:
21 de jun. de 2009
E digo mais:
19 de jun. de 2009
18 de jun. de 2009
Do blog da Neta
contrário
3 de jun. de 2009
Tenha dó!
2 de jun. de 2009
Qual é o pior?
1 de jun. de 2009
Repeteco
Exercício de pesadelo...
Na verdade, o esforço não foi tão grande. Basta uma projeção do Brasil e do futebol brasileiro atual para a Copa de 2014.
Imaginei 10 manchetes possíveis. Algumas infelizmente prováveis...
Tentei ser o mais realista possível. Especialmente no que concerne a vida de torcedor, que conheço bem.
Ministério não garante término da construção do trem-bala Rio-SP
Irritado, Ricardo Teixeira afirma que governo terá oferecer alternativas aos torcedores.
Avião da Seleção Alemã cai a caminho de Cuiabá
Tragédia interrompe competição. Número de vítimas desconhecido.
Ônibus de torcedores americanos sequestrado no Rio de Janeiro.
Governador pede ação do exército no Complexo do Alemão, provável localização dos sequestradores.
Trânsito de São Paulo quebra recorde e cidade pára por 24 horas.
Metrô terá funcionamento especial em todas as cinco linhas.
Polciais Militares de São Paulo entram em confronto com hooligans ingleses.
Confusão teria se iniciado nos acessos do Estádio do Morumbi.
Arquibancadas cedem e vinte torcedores croatas morrem em Salvador.
Partida interrompida continuará em Recife. Governador baiano acusa construtora.
Cambistas agem livremente nos arredores do Maracanã.
Capitão da Polícia Militar afirma que policiais estão de mãos atadas pela legislação.
Caos nos aeroportos atrasam partida da Seleção em duas horas.
Técnico WL culpa desconcetração pelo empate.
Câmara arquiva CPI da Timemania
Presidente do G5 nega influência na decisão.
Seleção 'estrangeira' conquista Hexa
Pela primeira vez, nenhum jogador que atua no Brasil participou da campanha.
31 de mai. de 2009
hífen ou relação
27 de mai. de 2009
Juxta Crucem
22 de mai. de 2009
A caminho da formatura santacruzense...
oração ao tempo
caetano veloso
És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...
15 de mai. de 2009
Cruzeiro
14 de mai. de 2009
Ídolo
12 de mai. de 2009
o futebol e o futebol
10 de mai. de 2009
Campeonato Brasileiro
9 de mai. de 2009
Tu
8 de mai. de 2009
Campeonato Brasileiro
6 de mai. de 2009
Sábios eles...
4 de mai. de 2009
29 de abr. de 2009
27 de abr. de 2009
14 de abr. de 2009
O maior
Ser o maior não é sê-lo sempre.
8 de abr. de 2009
Metavisão
7 de abr. de 2009
Irresponsáveis, hipócritas, burros...
5 de abr. de 2009
ou
26 de mar. de 2009
1789
21 de mar. de 2009
Hernanes, a seu tempo
15 de mar. de 2009
Não faz mal
9 de mar. de 2009
Fenômeno
8 de mar. de 2009
Dérbi
"É Júnior e Alex contra rapa, Galvão!"
7 de mar. de 2009
2009 diferente
17 de fev. de 2009
jovem
Arrogante por querer e por demanda.
Por necessidade.
Jovem impetuoso, novo em experiências...
Esse jovem, cara e alma limpas, mal sabe;
ou sabe mal?
Jovem cheio de si, revelado
Vazio.
Vazio em ânsias.
Cheio de ansiedades.
Jovem,
obrigado adulto,
maduro em saberes,
sabores e mau-gosto.
Jovem arrogante porque
de si quer,
de si lhe pedem...
15 de fev. de 2009
Obrigado, Andrés
13 de fev. de 2009
11 de fev. de 2009
Repeteco
10.24.2008
Murundu-obi
6 de fev. de 2009
gostaria de ter escrito, escrevido, iscrivinhado...
keep me in mind
little joy
Composição: R. Amarante / F. Moretti
Read from start to end
And again
hold the feelings which are crossing the brain
Strips the chord of a sensible word
And what's worse?
She left her mark
Indelible
Oh the nature of her scripted verse
Keeps my eyes
Set on the page
And it says
Frankly dear I'm forced to give it up
Tried my hand and now I've had enough
Even though we have to say goodbye
Keep me in mind
Keep me in mind
Keep me in mind
Blamed in advance
For the past
With no bearing on the present tense
All that's left
Are claims that she made
When she said
Oh dear someday
You'll learn to be
Someone better, fit to pursue me
But 'til then
We'll call it the end
And she adds
Frankly dear the drifters had it right
Stayed the afternoon and left at night
Even though we have to say goodbye
Keep me in mind
Keep me in mind
Keep me in mind
Keep me in mind