Nostalgia!
É o que sinto ao lembrar de Guga em sua melhor fase!
Fora do futebol, foi o único atleta que me despertou paixão por outro esporte!
Me lembro dos dias de semana acompanhando, cada torneio, cada jogo, cada raquetada. O infalível backhand!
Aos domingos, sempre uma final para assistir. Magnus Norman, Patrick Rafter, Marcelo Ríos, Kafelnikov, Safin, Sampras, Agassi e até Roger Federer, em início de carreira, se curvaram a Guga!
Carismático, conquistava o público por onde passava!
Quem não se lembra do público francês de Roland Garros, se abrasileirando, quando ele desenhou o coração no saibro da quadra depois de ser campeão?
Jogador de um piso só?
Em 2000, foi número 1 do mundo ao vencer o Masters Cup em Lisboa.
Ganhou de todas as estrelas citadas acima! No carpete!
Os duelos da Davis, um dos torneios mais interessantes do mundo do esporte!
Os confrontos contra a Espanha, vencidos pelo Brasil em dois anos consecutivos. Lá e aqui!
Contra a Eslováquia, nossa última participação no grupo mundial! Contra a Austrália, na grama!
Mas o mais especial foi o confronto contra a França!
Não me lembro o ano exatamente, mas guardo na memória como o melhor jogo de tênis que já assisti!
Guga contra Sébastien Grosjean, em Lille, na França!
O piso era de carpete e, em Lille, Guga não tinha a torcida que certamente encontraria em Paris.
Para mim, o jogo foi especial porque pude vê-lo inteirinho! As mais de cinco horas e meia (!).
Além disso, tive a companhia da fã número 1 de Guga, que também viu o jogo todo!
Exausto, Guga venceu!
O Brasil não seguiu na Davis. Acredito até que este tenha sido o único jogo vencido no confronto.
Mas toda vez que me lembrar de Guga, lembrarei dessa partida!
Bons os tempos em que o futebol não era minha única paixão de torcedor!
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