13 de mar. de 2012

Dois


Talvez eu não te diga isso tantas vezes quanto posso.
Por uma crença, que só agora vejo como é estúpida, de que não importa a quantidade disso dito, nunca vou me aproximar do tamanho do sentimento que desejo demonstrar.
Também por acreditar burramente que a palavra empobrece a emoção.
Ás vezes sim, ás vezes não.
Nesse caso, veementemente não!
E percebo que a palavra faz parte do cuidado, faz parte do dia-a-dia. Dessa linda construção que é a vida à dois!
E como eu gosto de nós dois!
E como eu gosto de dizer que gosto de nós dois!
E eu já sinto pelo tanto que deixei de falar, de berrar até! Aos quatro, oito, dezesseis cantos desse mundo!
Disso que foi deixado, nada posso fazer. E dói. Dói muito!
A única forma de remeter ao não dito ontem é dizendo hoje. E amanhã também! Como se não houvesse amanhã. E eu já te escrevi uma vez (ufa!) que "te quero hoje, e hoje também te quero amanhã!"
Por isso te digo, Carol, eu te escrevo, linda, de uma vez por uma (e não por todas): eu te amo!

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