14 de mai. de 2015

Sãopaulino

Não me envergonho de ser assim, sãopaulino apaixonado e, por muitas vezes, doente.
É um traço que carrego, que define minha personalidade e, muitas vezes, meu humor e o rumo dos meus dias.
É lindo ter esse vínculo que me permite agregar gente. Eu compartilho essa loucura com irmãos, com amigos e, agora, com minha filha. E é algo concreto e, paradoxalmente, etéreo que passo pra essa geração seguinte.
É inevitável: eu estou em sintonia comigo quando me aproximo dessa paixão. Quando me deixo levar, do meu jeito, pelas idas e vindas do time. Gosto.
Eu mudei como pessoa nos e ao longo dos últimos 29 anos, mas não como torcedor.
Aprendi que deixar de ir não é, necessariamente, deixar de pulsar.
Aprendi, também, que tenho que ir e respeitar esse elemento tão meu. Isso quando necessário. (quase sempre é!)
Por isso sigo.
Sãopaulino.
Sempre sãopaulino!

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