3 de dez. de 2008

Beatles. Como a vida...

Lá se foram dias e dias, páginas e páginas, algumas lágrimas.
Terminei a biografia dos Beatles, de Bob Spitz (Larousse, 982 págs.). Um ano lendo em doses homeopáticas, esperando maturar, aproveitando cada fase da banda, cada acorde, cada letra nova.
Gênios!
Mortais. Lendas.
Cheios de medos e defeitos. Mesmo nos momentos de auge da banda.
Alguns integrantes, e eu não conto quais, viveram seus piores anos de vida pessoal como membros do quarteto.
É surpreendente e emocionante perceber a imensidão humana em figuras como John, Paul, George e Ringo. Um sem número de situações vívidas vividas. Oportunidades jogadas fora. Demonstrações de união e amizade. Ciúmes e mesquinharias.
Dez anos convivendo lado a lado, muitos destes vivendo no olho do furacão que eles próprios alimentaram com a Beatlemania.
Descobertas em grupo. Vivências pessoais. Experiências. Histórias para contar.
Até o rompimento.
Rompimento físico. Nenhum dos quatro, acredito, queria acordar daquele sonho, como definiu um ácido Lennon, em 1970.
Sonho que não acabou.
A prova está aqui. Alguém que não chegou a dividir este mundo com o próprio Lennon, mas que é completamente apaixonado pelo maravilhoso legado dos quatro rapazes de Liverpool.
Vidas amargas.
Vidas doces.
Quanta identificação!
Paul nos sussurrou palavras de sabedoria para uma vida toda: Let it be...

Um comentário:

Luiz Gómez disse...

Excelente!!!!!!