17 de abr. de 2007

Tiros em Columbine, Bagdá, Rio, São Paulo....

Outra vez!
Mais um triste episódio envolvendo os Estados Unidos, mais precisamente uma instituição educacional, e armas de fogo.
E, outra vez, os americanos têm que se sentar e assistir ao brilhante documentário Tiros em Columbine, de Michael Moore.
Na verdade, é sentar para pensar em soluções para esse enorme problema da liberdade de comercialização de armas de fogo no país. Talvez não seja a melhor opção dar o direito de auto-defesa, tão celebrado pela população, que está na constituição.
Em Tiros em Columbine, Moore faz as perguntas certas e dá exemplos de situações semelhantes em países que liberam a venda de armas de fogo, mas que não chegam nem perto de ter o número de homicídios deste tipo que há nos EUA.
Claro que isso diz respeito apenas aos Estados Unidos.
Cada situação é uma situação. O que pode funcionar em lugar, pode não funcionar em outro. Por N razões.
Ainda assim, eu não consigo colocar na minha cabeça que o melhor seja o direito de auto-defesa.
Melhor seria a não existência de armas para civis.
Armas de fogo, só na mão da polícia. Ás vezes, nem isso!

Numa viagem que fiz à Espanha, fiquei surpreso ao ver que nem os policiais carregam armas consigo. Nenhum!
Também perguntei para quem vivia lá se já havia visto alguma arma, se já havia sido assaltado ou lido ou ouvido falar em algum assalto a mão armada aonde moravam.
Não, nunca, uma vez ou outra, raramente.

Claro que em outros países, como o Brasil, o buraco é mais embaixo.
Além de ser mais largo e mais profundo!

Triste...muito triste

Um comentário:

Anônimo disse...

E pensar que quase derrubaram um presidente americano por causa de uma mulher... e reelegeram o outro mesmo com a guerra e o apoio às armas.
Nos Estados Unidos, o Clinton era visto como afrescalhado pela direita. Macho é o Bush, que "will hunt them down, the terrorists". Que besta !!!!
E agora estão tentando culpar a Universidade por não ter previsto a tragédia... Como se não houvesse, desde que o primeiro macaco tirou as mãos do chão, uma parcela maluca na população... A diferença está entre esse maluco ter uma arma na mão ou não...
É isso aí