27 de out. de 2008

Sem resposta

Calado, no meu canto
Te deixo sem resposta.
Sem palavras inexatas
Que mal compreenderás...

Não virão de mim
As linhas que espera.
Nem mesmo desculpa sincera
Que atina no coração.

Meu silêncio, já te afirmei,
É meu e de mais ninguém.
Não procure em mim abertura,
Sua presença aqui é só tortura.

Fecho a boca na tristeza,
E dessa vez tenha a certeza,
Não busco em ti outra amiga.
É amor. Ou senão é briga...

Assim ficamos então,
Feridos de paixão do passado,
De amores não cicatrizados,
Ouvindo o silêncio que diz: 'não'

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