23 de nov. de 2008

Futebol politeísta

Não sei se sou religioso.
Hoje, acho que não.
Mas me vejo como alguém que acredita em Deus.
Me enxergo monoteísta.

Quando se trata de futebol, porém, sou politeísta.
Acredito em vários Deuses da bola. No mínimo dez.
Por quê?
Porque são necessários dez Deuses, no mínimo, para acompanhar a rodada do Campeonato Brasileiro.
Em cada jogo há a sua especificidade, seu tempero. E parece que houve reunião de cúpula entre essas entidades divinas antes do certame começar, para que certos jogos não fossem apenas jogos de futebol.

A única explicação que encontro para estes dois duelos das 17h de hoje é essa: conspiração divina!
Quiseram eles que o Grêmio trombasse com Vágner Mancini, técnico demitido invicto do Olímpico no longínquo mês de Fevereiro!
Em São Januário, trataram de botar o Renato Gaúcho na frente do São Paulo! Pergunte a qualquer sãopaulino sobre o que ele pensa do Renato. E o que ele achou da maneira que o treinador tratou o Tricolor Paulista na Libertadores?
Ah...não será fácil!
Ontem mesmo, outro exemplo que nos faz dar risada da conspiração. Eis que o Coxa já não tinha mais nada a fazer no campeonato. E ao Santos bastava um ponto para escapar da degola.
O Keirrison resolveu jogar tempero até na briga pela artilharia. Tratou de balançar as redes quatro vezes e deixou Kléber Pereira, do próprio Santos, a olhar no retrovisor.*

E antes que se diga apenas depois da rodada, até o Flamengo e Cruzeiro, que parecem fadados a assassinarem-se mutuamente, podem terminar juntos a rodada dentro do G4.
Pois é...não coloco meus cotovelos no fogo pelo Verdão.
Esse Ipatinga, que resolveu bagunçar até com o time mais bagunceiro da temporada 2008, o Sport, não parece tão morto quanto a tabela aponta.

Os Deuses devem estar loucos por futebol!

*Em tempo: somados os três gols que Keirrison fez na Vila Belmiro, no primeiro turno, foram sete(7) gols marcados em cima do mesmo time.
Eu, hein...!

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