Tirar os pés do chão,
Pirar num desejo louco,
Duma utopia possível.
Me deixa ver o mundo à minha maneira.
Botar os óculos do otimismo e sorrir sozinho.
Deixa eu cantar e desafinar.
Desafiar a ordem vigente sem sentir-me vigiado.
Me livra dos grilhões do amanhã
Da pena que pune e me põe mal.
Deixa ver o mundo com cores mil,
Da paz branca à negra mudança.
Me deixar ouvir o coro uníssono
De espírito colorido e massa heterogênea,
Dizendo que posso, que podemos!
Me dá sua mão, voe um pouco, verse e varie a vida.
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